Uma longa caminhada

Três mulheres indígenas tornam-se catedráticas e prometem, com os seus saberes, “desorganizar” a USP

Pesquisadoras. Arissana Pataxó, Francy Baniwa e Sandra Benites romperam as barreiras da universidade e chegaram ao Mestrado e ao Doutorado – Imagem: Breno Queiroz/IEA/USP

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Desde o mês passado, ­­Arissana Pataxó, do povo Pataxó da Bahia, Francy Baniwa, do povo Baniwa, no Norte do Brasil, e Sandra Benites, Guarani Nhandeva do Centro-Oeste, ­ocupam a titularidade da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência. Até o fim de 2024, elas conduzirão, juntas, o programa Caminho da Cutia: Territórios e Saberes das Mulheres Indígenas.

A chegada das três pesquisadoras ao Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP), onde fica abrigada a Cátedra, insere-se em um processo de incorporação, pelas instituições culturais e educacionais do País, não apenas de novas vozes, mas de outros tipos de conhecimentos e aprendizados.

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