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Um retrato anticelebratório

Independências, exibida pela TV Cultura, enfrenta os apagamentos impostos pela visão oficial do Império

Direção. Luiz Fernando Carvalho restitui o papel das matrizes africana e indígena na identidade brasileira - Imagem: TV Cultura e Redes sociais
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O centenário da independência, em 1922, é hoje lembrado pela erupção modernista que propôs reimaginar o Brasil. Os 150 anos foram celebrados pela ditadura militar com ufanismo e nas imagens empoeiradas de Independência ou Morte. O bicentenário chegou e encontrou um país órfão de imagens.

Em meio a esse estado de catalepsia, a série Independências tem o efeito de despertar quem fica deitado eternamente em berço esplêndido. O projeto da TV Cultura foi desenvolvido ao longo de um ano e meio e tem o diretor Luiz Fernando Carvalho como sua face mais reluzente.

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