Trabalho sem-fim e sem propósito

Para o antropólogo James Suzman, a economia baseada na ideia de abundância levou os homens a gastar boa parte do seu tempo em coisas inúteis

Suzman foi um alto executivo de uma mineradora - Imagem: Grupo Autêntica/Vestígio

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Do breve, mas instrutivo, período que passara no mundo corporativo, o antropólogo James Suzman guarda três encontros na memória. O primeiro foi quando ele disse a um colega que não precisava gastar o meio milhão de libras alocado para uma tarefa porque podia fazê-la de graça. O colega ficou horrorizado: “Se você não gastar a verba, eles vão pensar que não estamos fazendo nada!”

Pouco depois, Suzman estava conversando com um diretor sobre o que fariam se ganhassem na loteria. Suzman pensou sobre a enorme casa do diretor e seu bônus anual. Ficou surpreso quando o homem lhe disse que, mesmo com um prêmio colossal, continuaria trabalhando.

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