Cultura
Respostas ao conflito
Os documentários se tornam o principal front de batalha para se entender o conflito incessante no Oriente Médio. Prova disso são duas mostras: uma em São Paulo e outra no Rio


Cinema – Oriente Médio
CineSesc, São Paulo, de 3 a 6 de dezembro
Poéticas da alteridade
MAM, Rio de Janeiro, de 6 a 9 de dezembro
No conflito que não cessa, o cinema procura responder com inquietação à rapidez dos eventos no Oriente Médio. O front documental é o mais utilizado, como provam os dois ciclos simultâneos Cinema – Oriente Médio, no CineSesc, em São Paulo, e a seleção do seminário Poéticas da Alteridade, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Cabe no formato documental investigar, mas também rememorar credos e tradições, a exemplo da mostra paulistana de oito longas-metragens e um bloco de curtas. Entre filmes de investigação como Quando os Elefantes Lutam, É a Grama Que Sofre, produção sírio-turca da brasileira Iara Lee, há registros de esforços pessoais em As Tragédias de Charlie, espécie de Cinema Paradiso iraquiano sobre ex-projecionista que reencontra num velho projetor a chance de reviver o ofício ao lado de um garoto. No evento carioca, o Egito é alvo natural das discussões e também da contribuição dos filmes, desta vez também ficcionais.
Ao lado dos estudos de família e de todo um bairro do Cairo pelo diretor Sherif El Bendary (Ao Final do Dia e A Caminho do Centro), convidado para os debates, há títulos sobre o cotidiano que segue apartado da violência, como Vermelho Pálido, de Mohammed Hammad e Casa da Carne, de Raumi Abdul Jabbar.
Cinema – Oriente Médio
CineSesc, São Paulo, de 3 a 6 de dezembro
Poéticas da alteridade
MAM, Rio de Janeiro, de 6 a 9 de dezembro
No conflito que não cessa, o cinema procura responder com inquietação à rapidez dos eventos no Oriente Médio. O front documental é o mais utilizado, como provam os dois ciclos simultâneos Cinema – Oriente Médio, no CineSesc, em São Paulo, e a seleção do seminário Poéticas da Alteridade, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Cabe no formato documental investigar, mas também rememorar credos e tradições, a exemplo da mostra paulistana de oito longas-metragens e um bloco de curtas. Entre filmes de investigação como Quando os Elefantes Lutam, É a Grama Que Sofre, produção sírio-turca da brasileira Iara Lee, há registros de esforços pessoais em As Tragédias de Charlie, espécie de Cinema Paradiso iraquiano sobre ex-projecionista que reencontra num velho projetor a chance de reviver o ofício ao lado de um garoto. No evento carioca, o Egito é alvo natural das discussões e também da contribuição dos filmes, desta vez também ficcionais.
Ao lado dos estudos de família e de todo um bairro do Cairo pelo diretor Sherif El Bendary (Ao Final do Dia e A Caminho do Centro), convidado para os debates, há títulos sobre o cotidiano que segue apartado da violência, como Vermelho Pálido, de Mohammed Hammad e Casa da Carne, de Raumi Abdul Jabbar.
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