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Quando o íntimo se torna coletivo

Em O Acontecimento, agora lançado no Brasil, a memorialista francesa Annie Ernaux resgata a história de um aborto ilegal feito na década de 1960

Aos 81 anos, a premiada autora começa a aparecer nas apostas para o Prêmio Nobel - Imagem: Ulf Andersen/AFP
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Em seus 40 anos de carreira, Annie Ernaux escreveu exclusivamente sobre si mesma. Algo que, em mãos menos hábeis, poderia sugerir um mero exercício de vaidade ou egocentrismo, funciona em seus livros como uma potente reflexão sobre o mundo. Em O Acontecimento, que chega agora ao Brasil, ela volta ao começo da década de 1960, quando, aos 23 anos, realizou um aborto clandestino e ilegal que quase lhe custou a vida.

O livro narra com delicadeza e precisão essa experiência marcante que, mais do que estar confinada ao plano ­pessoal, reverbera no mundo de hoje, no qual o aborto ainda é um assunto sob discussão.

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