Foi durante a montagem de A Alma Boa de Setsuan, de Bertolt Brecht, em 1982, que quatro jovens atores tomaram uma decisão que teria impacto direto na história do teatro brasileiro. Naquele ano, os alemães Kurt Bildstein e George Froscher, do Teatro Livre de Munique, chegaram em Diamantina, no interior de Minas Gerais, para promover uma série de oficinas.
Ali, Teuda Bara, Eduardo Moreira, Wanda Fernandes e Antonio Edson se conheceram. O desejo comum de fazer um teatro ao mesmo tempo reflexivo e popular conectou-os de imediato e lançou as bases para a criação do Grupo Galpão. Quarenta anos e mais de 1,8 milhão de espectadores depois, a trupe mineira não apenas se mantém ativa como também segue sendo referência da linguagem teatral no País.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login