Passado e presente

Ao enterro do tênis no US Open segue-se a renovação do vôlei graças a um time com 24 anos de idade média

A perfeição de Federer ficou para a lembrança - Imagem: Fabrice Coffrini/AFP

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Quando tentei assistir à final do US Open entre Carlos Alcaraz e Casper Ruud, murmurei em benefício dos meus botões: “Certo estava Roberto Marcher”. De fato, ele, meu definitivo orientador tenístico, previa exatamente quanto eu vi: dois serventes de uma obra a risco. Roberto, que certa vez chegou a formar dupla com Thomaz Koch, sempre sustentou: “O tênis vai ficar infernalmente monótono no dia em que um jogador atira a bola de um lado, logo depois do outro, enquanto o adversário faz a mesma coisa, ao cabo um dos dois erra”.

Assim se deu na final do torneio e eu percebi o enterro do tênis, aquele disputado por verdadeiros artistas da raquete. Sabiam usá-la da melhor maneira, com o toque pessoal do talento de cada qual. No Brasil, tivemos alguns tenistas de muita qualidade: Guga, vencedor três vezes seguidas do torneio de Roland ­Garros, ­Maria Esther Bueno, por longo tempo primeira do mundo, contra adversárias do porte de Margareth Court e Billie Jean King. Por um bom tempo, Thomaz ­Koch foi considerado entre os melhores do mundo, quando a ATP ainda não formulava o seu cobiçadíssimo ranking.

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