Cultura

Outra vida ao soul inglês

Em novo disco, Joss Stone retoma o fio da meada com Steve Greenberg, o produtor do inaugural Soul Sessions

The Soul Sessions Vol.2
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por Tárik de Souza

Aos 25 anos, olhos claros emoldurados por flamejantes cabelos alourados, Joss Stone continua linda. Mas não é mais a menina prodígio que sacudiu o mercado inglês, aos 15, com sua voz poderosa de acento negro e três oitavas de extensão. Deixou de ser novidade, rompeu com a gravadora e, a bordo de 11 milhões de cópias vendidas e prêmios Grammy e Mercury, fundou o próprio selo, o Stone’d Records, por onde sai este seu sexto disco. Ela retoma o fio da meada com Steve Greenberg, o produtor do inaugural Soul Sessions, de 2003. Como acompanhantes, o guitarrista Ernie Isley, do Isley Brothers, e o tecladista Clayton Ivey, um dos favoritos de Aretha Franklin, molde vocal dessa caucasiana revitalizadora do soul inglês, ao lado de Amy Winehouse.

Como sua contemporânea, JS também tem uma veterana do soul na retaguarda, Betty Wright, a quem agradece no encarte, “por ensinar quase tudo que sei como cantora”. Gravado entre Nova York e Nashville, adornado por cordas da FilmHarmonic Orquestra de Praga, o disco trafega pelo soul dos grupos The Dells em The Love We Had (Stays on My Mind), Honey Cone (While You’re Looking for Sugar) e The Chi-Lites, de Stoned Out of My Mind, e da engajada (For God’s Sake) Give More Power to the People. A melíflua Pillow Talk é uma abrasiva recriação do êxito de Sylvia Robinson, de 1973, e não o homônimo chiclete pop mascado pela atriz-cantora Doris Day, nos 50. E I Goth the…, do inglês Labi Siffre, foi sampleado pelo rapper Eminem em My Name Is. Recente parceira de Mick Jagger no grupo Superheavy, Joss reafirma caligrafia própria entre rascante e sedutora neste roteiro de especiarias.

The Soul Sessions Vol.2


Joss Stone


Stone’d Records/Warner

por Tárik de Souza

Aos 25 anos, olhos claros emoldurados por flamejantes cabelos alourados, Joss Stone continua linda. Mas não é mais a menina prodígio que sacudiu o mercado inglês, aos 15, com sua voz poderosa de acento negro e três oitavas de extensão. Deixou de ser novidade, rompeu com a gravadora e, a bordo de 11 milhões de cópias vendidas e prêmios Grammy e Mercury, fundou o próprio selo, o Stone’d Records, por onde sai este seu sexto disco. Ela retoma o fio da meada com Steve Greenberg, o produtor do inaugural Soul Sessions, de 2003. Como acompanhantes, o guitarrista Ernie Isley, do Isley Brothers, e o tecladista Clayton Ivey, um dos favoritos de Aretha Franklin, molde vocal dessa caucasiana revitalizadora do soul inglês, ao lado de Amy Winehouse.

Como sua contemporânea, JS também tem uma veterana do soul na retaguarda, Betty Wright, a quem agradece no encarte, “por ensinar quase tudo que sei como cantora”. Gravado entre Nova York e Nashville, adornado por cordas da FilmHarmonic Orquestra de Praga, o disco trafega pelo soul dos grupos The Dells em The Love We Had (Stays on My Mind), Honey Cone (While You’re Looking for Sugar) e The Chi-Lites, de Stoned Out of My Mind, e da engajada (For God’s Sake) Give More Power to the People. A melíflua Pillow Talk é uma abrasiva recriação do êxito de Sylvia Robinson, de 1973, e não o homônimo chiclete pop mascado pela atriz-cantora Doris Day, nos 50. E I Goth the…, do inglês Labi Siffre, foi sampleado pelo rapper Eminem em My Name Is. Recente parceira de Mick Jagger no grupo Superheavy, Joss reafirma caligrafia própria entre rascante e sedutora neste roteiro de especiarias.

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Joss Stone


Stone’d Records/Warner

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