Em 1993, o instrumentista e compositor paulistano Corciolli criou a Azul Music para lançar seu disco de estreia, recusado por diversas gravadoras por ser “pouco vendável”. Calcado em gêneros como as então em voga world music e new age, o álbum acabou por ser o ponto de partida para uma companhia tornada referência para a música instrumental e clássica.
É que, cinco anos após a criação da Azul Music, Corciolli resolveu apostar também no mercado erudito – pouco atraente para as companhias em razão de seus lucros modestos – e lançou uma compilação das obras da maestrina e compositora Chiquinha Gonzaga interpretadas pela pianista paulistana Clara Sverner. Não demorou para que se tornasse a tábua de salvação de musicistas.
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