Os fora da lei

Em um romance de ação passado no DF, Dan, escritor misterioso, mistura festinhas de aniversário e jogo do bicho

A paisagem de Brasília impregna a atmosfera da trama – Imagem: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Apoie Siga-nos no

Na década de 1990, no Distrito Federal, tempo e lugar onde se desenvolve a maior parte da trama de Vale o Que Tá Escrito, o mundo é dividido entre as pessoas que têm um ­Chevette e as que têm um Vectra. Ter um ou outro carro, nos dirá Dan, autor brasileiro que mantém o mistério sobre sua identidade, exige um jogo de cintura entre o trabalho respeitado, bicos e alguma atividade fora da lei.

A atmosfera que permeia as recordações vertiginosas do narrador recupera um clima das duas últimas décadas do século XX: as festinhas de infantis em que os adultos se divertem mais que as crianças, a alegria dominical interrompida por algum plantão da TV Globo, as fitas ­cassete ou os vinis tocando a música preferida dos pais e algum colega de escola apelidado de Godines.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.