‘O espaço tornou-se inacessível para a vida porque foi destinado para a renda’

Raquel Rolnik demonstra como a política urbana de São Paulo excluiu, de forma sistemática, a maioria da população

A urbanista é uma voz central na defesa do direito à moradia - Imagem: Tomaz Vello

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Nascida entre a Barra Funda e os Campos Elísios, ­Raquel Rolnik tem sua existência absolutamente colada à cidade de São Paulo. A nova edição de São Paulo: O Planejamento da Desigualdade (Editora Fósforo, 120 págs., 59,90 reais) é, não à toa, dedicada às filhas, “que aprenderam desde o berço a compartilhar a mãe com a cidade”.

Uma das mais importantes urbanistas brasileiras, relatora especial para o Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da ONU por duas vezes e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU), Raquel tem em São Paulo sua residência, seu objeto de estudo e sua causa. No livro, uma reedição alentada da obra publicada há 20 anos, Raquel tateia o futuro da cidade erguida sobre vales, colinas e várzeas e tornada concreto, tijolos e fios.

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2 comentários

Josias Filho 30 de janeiro de 2022 00h10
P.S.: minha mensagem anterior foi redigida com travessões, antes e depois de e por que não?. sumiram. e tudo bem. abraçãO
Josias Filho 30 de janeiro de 2022 00h08
parabéns, Ana, pela entrevista tão bem conduzida, editada e por que não? narrada, com esse muito bom fecho. a propósito, quanta generosidade a da Raquel! conceder, de férias, a entrevista. :-

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