Cultura
Os corpos como narradores
Duas jovens cineastas, uma grega e uma francesa, oferecem olhares autênticos sobre o desejo e a repulsa
Que lugar ocupam os corpos neste mundo de coisas? As histórias e, sobretudo, as formas escolhidas por algumas cineastas contemporâneas revelam faces despercebidas no cotidiano, onde tudo obedece a hierarquias e segue funções.
Attenberg (2010), dirigido pela grega Athina Rachel Tsangari, disponível na MUBI desde a terça-feira 2, e Rodeo, da francesa Lola Quivoron, em cartaz nos cinemas desde a quinta-feira 4, oferecem olhares surpreendentes sobre os corpos em relação com o desejo e a posse, mas também com a repulsa.
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