Se havia alguma dúvida de que Jennifer Egan é a herdeira da crônica da pós-modernidade de Don DeLillo, seu romance mais recente, A Casa de Doces, dissipa qualquer questionamento. No livro, uma espécie de continuação – ou irmão espiritual – de A Visita Cruel do Tempo (2010), ganhador do Pulitzer, a autora, além de retomar personagens e situações, trabalha sobre uma estrutura que, ao mesmo tempo que remete ao livro anterior, se apresenta como algo totalmente novo.
A autora, de 60 anos, sabe que a grande questão que se coloca para quem deseja escrever sobre a contemporaneidade é como dar forma literária à experiência da atualidade, tão marcada pela presença da tecnologia. E Jennifer Egan encara esse desafio.
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