A abertura de Tudo em Vão, do alemão Walter Kempowski, pode passar a ideia errônea de um bucólico romance russo. “Próximo a Mitkau, uma pequena cidade na Prússia Oriental, jazia a fazenda Georgenhof com seus velhos carvalhos, agora no inverno tal qual uma ilhota negra num mar branco”, lê-se.
Esse cenário, como se verá ao longo das páginas seguintes, será fundamental para a narrativa. Georgenhof, hoje localizada numa área que pertence à Polônia, é uma casa assombrada por fantasmas cuja existência remonta a 1945.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login