O pacto da subalternidade

Ao narrar a intimidade vivida no quartinho de empregada, Eliana Alves Cruz alcança uma repercussão inédita

Foto: Chico Cerchiaro

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“Esse livro tem sido uma revolução para mim”, diz, um mês depois do lançamento de Solitária, Eliana Alves Cruz. Na véspera da entrevista, a escritora tinha organizado, na Feira Afro Abaetê, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, um almoço literário.

O evento, realizado na rua, reuniu, para uma roda de conversa, a deputada federal Benedita da Silva e as vereadoras Tainá de Paula e Thaís Ferreira, do Rio de Janeiro, e Verônica Lima, de Niterói – todas negras e de partidos de esquerda. “Foi muito forte”, diz Eliana. “Todas elas têm essa história de mães, avós ou tias que foram empregadas domésticas. Eu imaginava que esse livro ia mexer com algumas coisas, mas não tanto assim.”

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