Cultura

O drama do oceano

O jornalista Simon Winchester, que cobriu o escândalo de Watergate, escreve agora uma “biografia do oceano”

DGFGFDGFFG
Apoie Siga-nos no

por Renato Pompeu

O drama do oceano


Atlântico – Grandes Batalhas Navais, descobrimentos heróicos, tempestades colossais e um vasto oceano com um milhão de histórias


Simon Winchester


Companhia das Letras,


416 págs., R$ 54

O jornalista, cronista de viagens e escritor londrino Simon Winchester, 68 anos, radicado em Nova York, cobriu o escândalo de Watergate, que levou à renúncia do presidente Richard Nixon, faz crônicas sobre viagens para revistas de turismo e ainda publicou livros sobre o vulcão Krakatoa, sobre terremotos e um de alta vulgarização sobre a história da geologia. Em suma, é um escritor rigorosamente profissional, preocupado em tornar agradável a leitura a públicos bem determinados. Agora, é publicada no Brasil sua história do Atlântico, uma verdadeira “biografia” do oceano.

Winchester conta como o Atlântico demorou para entrar na história, pois foi só depois de milênios de navegação no Mediterrâneo que os fenícios, no século 7º a.C., singraram as águas costeiras do oceano no litoral europeu, descobrindo, entre outras coisas, o molusco do qual se extrai a púrpura.

Mas, com exceção de algumas viagens de marinheiros nórdicos, até o século XV, por ocasião da primeira empreitada de Cristóvão Colombo, o Atlântico só foi navegado bem perto das costas da Europa e da África. A partir da viagem de Colombo é que começa a verdadeira história do Atlântico, com seu tráfico de escravos, seus naufrágios monumentais, suas batalhas navais.

Uma peninha: em momento nenhum Winchester explica por que o Atlântico recebeuesse nome. Teria alguma coisa a ver com a Atlântida, o continente submerso do mito grego?

por Renato Pompeu

O drama do oceano


Atlântico – Grandes Batalhas Navais, descobrimentos heróicos, tempestades colossais e um vasto oceano com um milhão de histórias


Simon Winchester


Companhia das Letras,


416 págs., R$ 54

O jornalista, cronista de viagens e escritor londrino Simon Winchester, 68 anos, radicado em Nova York, cobriu o escândalo de Watergate, que levou à renúncia do presidente Richard Nixon, faz crônicas sobre viagens para revistas de turismo e ainda publicou livros sobre o vulcão Krakatoa, sobre terremotos e um de alta vulgarização sobre a história da geologia. Em suma, é um escritor rigorosamente profissional, preocupado em tornar agradável a leitura a públicos bem determinados. Agora, é publicada no Brasil sua história do Atlântico, uma verdadeira “biografia” do oceano.

Winchester conta como o Atlântico demorou para entrar na história, pois foi só depois de milênios de navegação no Mediterrâneo que os fenícios, no século 7º a.C., singraram as águas costeiras do oceano no litoral europeu, descobrindo, entre outras coisas, o molusco do qual se extrai a púrpura.

Mas, com exceção de algumas viagens de marinheiros nórdicos, até o século XV, por ocasião da primeira empreitada de Cristóvão Colombo, o Atlântico só foi navegado bem perto das costas da Europa e da África. A partir da viagem de Colombo é que começa a verdadeira história do Atlântico, com seu tráfico de escravos, seus naufrágios monumentais, suas batalhas navais.

Uma peninha: em momento nenhum Winchester explica por que o Atlântico recebeuesse nome. Teria alguma coisa a ver com a Atlântida, o continente submerso do mito grego?

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo