O diabólico prazer da confidência

Os diários de Lúcio Cardoso revelam a potência de um autor que, no auge dos romances realistas, sondou os dilemas existenciais em um País periférico

O escritor tornou-se conhecido com Maleita, de 1934 – Imagem: Arquivo Otto Lara Resende/Acervo IMS

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Por muito tempo a literatura foi, no Brasil, uma das principais formas de figuração da identidade nacional. A ela cabia revelar aquilo que não era evidente: o que, afinal, era o Brasil, país que passara por três séculos de colonização e quase quatro de escravidão?

Até meados do século XX, esta era a grande “missão” da literatura brasileira. Nem por isso, ainda que quase sempre à margem, perspectivas alternativas deixaram de ilustrar a cena literária nacional. É aqui que podemos localizar Lúcio Cardoso, escritor, poeta, dramaturgo e roteirista cuja trajetória coincide com o ciclo desenvolvimentista.

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