Quando Bernardo Carvalho era criança, sua mãe gostava muito de ler romances de gênero. Entre eles, os de ficção científica eram os seus favoritos. Sem ter com quem conversar sobre o que lia, ela contava as histórias ao menino. Assim, explica Carvalho, ele, até hoje, é incapaz de ler um livro desse gênero, mas adora que lhe contem as histórias.
Tal fato, assim como essa dinâmica entre mãe e filho, é crucial para a estruturação narrativa do recém-lançado Os Substitutos. Na história, o personagem principal é um garoto de 11 anos que viaja com o pai para a Amazônia. Vão apenas os dois em um bimotor e o garoto se entretém lendo um romance de ficção científica. O autor conta, em entrevista a CartaCapital, que teve de lutar para manter esse segmento de seu romance.
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