Não mostrar para fazer sentir

'Zona de Interesse' se contrapõe, por meio da estética, aos filmes acusados de tornar o Holocausto um espetáculo

Vizinhos. A família protagonista vive em uma área de 40 quilômetros quadrados em torno do campo de extermínio de Auschwitz – Imagem: Diamond Films/A24

Apoie Siga-nos no

Papai sai cedo para o trabalho, enquanto mamãe fica cuidando da casa e mandando nas empregadas. No fim de semana, almoçam juntos à beira da piscina ou fazem piquenique no lago. Essa família, semelhante a tantas outras, vive em um lugar chamado Zona de Interesse. A expressão adotada pelos nazistas designava uma área de 40 quilômetros quadrados em torno do campo de extermínio de Auschwitz.

De um lado do muro, judeus, ciganos, homossexuais e deficientes físicos sofriam atrocidades e eram eliminados ou escravizados. Do outro, militares responsáveis pelo extermínio viviam confortavelmente com suas famílias.

Leia essa matéria gratuitamente

Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.