Cultura
Mostra exibe cinema latino-americano em São Paulo
Destaque fica para o road movie mexicano Um Mundo Secreto. O festival também vai premiar o melhor filme sul-americano feito em coprodução


O novo cinema autoral da América Latina estará em cartaz a partir de quinta-feira 12 em São Paulo durante o sétimo Festival de Cinema Latinoamericano. Os filmes serão apresentados (com entrada franca) no Memorial da América Latina, no Cinesesc, no Cinusp e na Cinemateca Brasileira.
Até 19 de julho serão exibidos mais de 70 filmes produzidos em 12 países. Parte é inédita, mas muitos já chegam premiados após a exibição em festivais como os de Berlim, Cannes e Havana.
O destaque fica para Um Mundo Secreto, longa-metragem de Gabriel Mariño que teve sua estreia mundial na Berlinale, em fevereiro, na mostra Generation Special. O filme narra de forma lírica a viagem de iniciação de uma garota. No último dia de escola, antes da graduação, ela deixa seu mundo para trás e parte numa viagem de autodescoberta.
Mas o longa de Mariño não é o único representante dos road movies na mostra. O festival também terá O Garoto que Mente, da venezuelana Marité Ugas. O filme conta a jornada de um garoto que procura pela mãe desaparecida nos deslizamentos de terras que atingiram o departamento de Vargas após a grande chuva de 1999.
Da produção brasileira, o festival traz Hoje, de Tata Amaral, vencedor do Festival de Brasília no ano passado, e Histórias Que Só Existem Quando Lembradas, de Júlia Murat. A mostra também vai exibir o filme Augustas, que se passa todo na Rua Augusta, em São Paulo, e é dirigido por Francisco Cesar Filho, curador do festival.
Na sexta-feira 13, o festival programou uma sessão especial, à meia-noite, do filme Juan de los Muertos, do diretor Alejandro Brugués. No filme, Brugués apresenta a cidade de Havana destruída e dominada por zumbis, em uma sátira política à situação cubana. O longa conquistou o prêmio do público no Festival de Leeds.
A edição deste ano do festival vai premiar com 99,4 mil reais o melhor filme sul-americano feito em coprodução. A importância da coprodução no cinema latino-americano também será discutida em uma mesa de debates que ocorre no último dia do evento, na Cinemateca Brasileira.
O novo cinema autoral da América Latina estará em cartaz a partir de quinta-feira 12 em São Paulo durante o sétimo Festival de Cinema Latinoamericano. Os filmes serão apresentados (com entrada franca) no Memorial da América Latina, no Cinesesc, no Cinusp e na Cinemateca Brasileira.
Até 19 de julho serão exibidos mais de 70 filmes produzidos em 12 países. Parte é inédita, mas muitos já chegam premiados após a exibição em festivais como os de Berlim, Cannes e Havana.
O destaque fica para Um Mundo Secreto, longa-metragem de Gabriel Mariño que teve sua estreia mundial na Berlinale, em fevereiro, na mostra Generation Special. O filme narra de forma lírica a viagem de iniciação de uma garota. No último dia de escola, antes da graduação, ela deixa seu mundo para trás e parte numa viagem de autodescoberta.
Mas o longa de Mariño não é o único representante dos road movies na mostra. O festival também terá O Garoto que Mente, da venezuelana Marité Ugas. O filme conta a jornada de um garoto que procura pela mãe desaparecida nos deslizamentos de terras que atingiram o departamento de Vargas após a grande chuva de 1999.
Da produção brasileira, o festival traz Hoje, de Tata Amaral, vencedor do Festival de Brasília no ano passado, e Histórias Que Só Existem Quando Lembradas, de Júlia Murat. A mostra também vai exibir o filme Augustas, que se passa todo na Rua Augusta, em São Paulo, e é dirigido por Francisco Cesar Filho, curador do festival.
Na sexta-feira 13, o festival programou uma sessão especial, à meia-noite, do filme Juan de los Muertos, do diretor Alejandro Brugués. No filme, Brugués apresenta a cidade de Havana destruída e dominada por zumbis, em uma sátira política à situação cubana. O longa conquistou o prêmio do público no Festival de Leeds.
A edição deste ano do festival vai premiar com 99,4 mil reais o melhor filme sul-americano feito em coprodução. A importância da coprodução no cinema latino-americano também será discutida em uma mesa de debates que ocorre no último dia do evento, na Cinemateca Brasileira.
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