Mostra de documentário latino-americano marca os 50 anos do golpe

No festival "Silêncio Históricos e Pessoais", diretores latino-americanos vêm a São Paulo debater com o público a respeito de filmes que tratam de família e ditadura

Cena do filme "Diário de uma busca", da cineasta Flavia Castro

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Para marcar a semana que lembra os 50 anos do golpe de 64, diretores latino-americanos vêm a São Paulo para debater com o público a respeito de filmes que tratam da memória em relação à família e aos regimes de exceção em seus países. Na mostra Silêncios Históricos e Pessoais. Memória e Subjetividade no Documentário Latino-Americano Contemporâneo serão exibidos, gratuitamente, 17 filmes de Argentina, Brasil, Chile, México, Paraguai e Uruguai, além de debates com cineastas como Cecilia Priego, Flavia Castro, Flavio Frederico, Herman Szwarcbart, Macarena Aguiló, Maria Clara Escobar, Mariana Pamplona e Viviana García Besné.

Os diretores trazem nos filmes o traço comum do chamado “documentário performativo”, quando o sujeito assume de modo interativo a cena, protagoniza suas histórias, expondo seu corpo e o processo de seus pensamentos. A programação promove também uma conferência ministrada pelo pesquisador argentino Gonzalo Aguilar, que falará sobre a riqueza poética, estética e política do estilo através das obras apresentadas no festival.

A mostra Silêncios históricos e pessoais acontece de 26 de março a 06 de abril na Caixa Cultural São Paulo, na Praça da Sé, centro da capital paulistana.

Confira a programação no site do festival.

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