Um preocupante consenso de elites ronda a democracia brasileira: o de que as Forças Armadas nada tiveram a ver com a escalada golpista dos últimos quatro anos, cujo ponto culminante foi o terror de 8 de janeiro, em Brasília.
Governo, Judiciário e a maioria do Legislativo irmanados com boa parte da mídia apressam-se em construir orações sem sujeito diante de um histórico de ordens do dia, acampamentos em frente a quartéis e participação de altos oficiais em articulações para desacreditar urnas, instituições e organizações da sociedade. Trata-se de um “passar o pano” amplo e irrestrito, na tentativa de convencer a opinião pública de que, sem os fardados, a legalidade teria ido à breca.
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2 comentários
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER22 de novembro de 2023 11h12
Essa reforma poderia começar pelo fim do art 142 da Constituição e do serviço militar obrigatório, passando pela profissionalizante das Forças. Há de se acabar com essa visão de que ser militar é uma vocação “patriótica”, como se as demais profissões não o fossem. O problema é alterar a visão formada desde 1500…
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER22 de novembro de 2023 11h13
Em tempo: passar pela PROFISSIONALIZAÇÃO das Forças. E pela retirada das Polícias Militares de debaixo das asas do Exército.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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