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Morrer pela pátria e viver sem razão

Os soldados das Forças Armadas são, desde a Independência, treinados para combater um suposto inimigo interno

Desvio. O professor Manuel Domingos Neto mostra por que a Defesa arroga-se o papel de interventora na vida política – Imagem: Cap. Andriely/EB
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Um preocupante consenso de elites ronda a democracia brasileira: o de que as Forças Armadas nada tiveram a ver com a escalada golpista dos últimos quatro anos, cujo ponto culminante foi o terror de 8 de janeiro, em Brasília.

Governo, Judiciário e a maioria do Legislativo irmanados com boa parte da mídia apressam-se em construir orações sem sujeito diante de um histórico de ordens do dia, acampamentos em frente a quartéis e participação de altos oficiais em articulações para desacreditar urnas, instituições e organizações da sociedade. Trata-se de um “passar o pano” amplo e irrestrito, na tentativa de convencer a opinião pública de que, sem os fardados, a legalidade teria ido à breca.

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