Morre Danilo Miranda, histórico diretor do Sesc-SP

Velório acontece no Sesc Pompeia, em São Paulo; atuação à frente da instituição fez de Danilo Miranda uma das figuras mais relevantes da cultura brasileira

Danilo Miranda: "Missão que originou o Sesc ainda é necessária (Foto: Adauto Perin)

Apoie Siga-nos no

O sociólogo, filósofo, ex-seminarista e diretor do Sesc-SP, Danilo Santos de Miranda, faleceu aos 80 anos neste domingo 29. Ele estava internado desde o início do mês no hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). O velório de Danilo Miranda terá início hoje, às 10h, no Sesc Pompeia. A cerimônia de cremação será às 17h, no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra.

Danilo Miranda era diretor do projeto do Sesc no estado de São Paulo desde 1984. Sua atuação o levou ao patamar de uma das figuras mais relevantes do cenário cultural do país: a maior parte das unidades da instituição no estado, por exemplo, foram criadas sob a gestão de Miranda. 

“Neste momento de grande consternação para todos nós, em nome da Presidência, do Conselho Regional e do corpo de funcionários do Sesc SP, prestamos nossa solidariedade e sinceros sentimentos à família e aos amigos de Danilo, e nossa homenagem ao querido diretor e companheiro”, informou o Sesc. A causa da morte não foi divulgada.

O Ministério da Cultura, por sua vez, divulgou uma nota de pesar nesta segunda-feira 30. “A cultura brasileira amanhece de luto. São Paulo, especialmente, sente a perda de seu grande impulsionador cultural”, afirmou o Ministério. 

“Gestor cultural de grande visão, Danilo Miranda fez da garantia do acesso às artes uma defesa permanente. Assim, alcançou as pessoas das mais diversas realidades, transformando-as”, disse o Ministério, que definiu Miranda como “um pensador e formulador de projetos artísticos e culturais dos mais relevantes do país”. 

Por conta da sua extensa trajetória como gestor cultural, Danilo Miranda foi membro do conselho de diversas instituições importantes do país, a exemplo da Fundação Bienal de São Paulo, do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e da SP Escola de Teatro. Em 2004, Miranda foi presidente do Conselho Diretor do Fórum Cultural Mundial.


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.