Cultura
Morre aos 87 anos o compositor e flautista Altamiro Carrilho
Um dos grandes nomes do choro brasileiro sofria de câncer; tinha mais de cem álbuns lançados e tocou em mais de 40 países difundindo o gênero


Morreu na manhã desta quarta-feira 15 no Rio de Janeiro o compositor e flautista Altamiro Carrilho, um dos grandes nomes do choro. Ele tinha 87 anos e sofria de câncer.
Carrilho ficou internado no Hospital São Lucas, no Rio, por cerca de um mês para um tratamento contra a doença. Voltou para casa, mas passou mal na segunda-feira 13 e voltou a ser internado numa clínica.
Altamiro Aquino Carrilho nasceu em Santo Antônio de Pádua (RJ) em 1924. Vinha de uma família de músicos e tinha a música como passatempo, tocando em um conjunto familiar. No fim dos anos 1930, como flautista venceu um concurso de calouros no programa de Ary Barroso, na rádio.
Em 1949 lançou o disco A bordo do Vera Cruz, o primeiro de mais de cem dedicados ao choro, peculiar e importante estilo musical da música brasileira. Carrilho era cirurgião dentista e farmacêutico, mas a partir dos anos 1950 acabou adotando a música como única profissão.
Além das composições próprias, o compositor foi intérprete de todos os choristas importantes, de Pixinguinha a Waldir Azevedo, até clássicos que ele transformava em versões choro, de Villa Lobos a Vivaldi. Tocou em mais de 40 países difundindo o gênero musical. Já foi eleito cidadão honorário do Rio de Janeiro pela Câmara de Vereadores da cidade.
Morreu na manhã desta quarta-feira 15 no Rio de Janeiro o compositor e flautista Altamiro Carrilho, um dos grandes nomes do choro. Ele tinha 87 anos e sofria de câncer.
Carrilho ficou internado no Hospital São Lucas, no Rio, por cerca de um mês para um tratamento contra a doença. Voltou para casa, mas passou mal na segunda-feira 13 e voltou a ser internado numa clínica.
Altamiro Aquino Carrilho nasceu em Santo Antônio de Pádua (RJ) em 1924. Vinha de uma família de músicos e tinha a música como passatempo, tocando em um conjunto familiar. No fim dos anos 1930, como flautista venceu um concurso de calouros no programa de Ary Barroso, na rádio.
Em 1949 lançou o disco A bordo do Vera Cruz, o primeiro de mais de cem dedicados ao choro, peculiar e importante estilo musical da música brasileira. Carrilho era cirurgião dentista e farmacêutico, mas a partir dos anos 1950 acabou adotando a música como única profissão.
Além das composições próprias, o compositor foi intérprete de todos os choristas importantes, de Pixinguinha a Waldir Azevedo, até clássicos que ele transformava em versões choro, de Villa Lobos a Vivaldi. Tocou em mais de 40 países difundindo o gênero musical. Já foi eleito cidadão honorário do Rio de Janeiro pela Câmara de Vereadores da cidade.
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