Cultura
Morre a escritora Marina Colasanti, aos 87 anos
A autora publicou mais de 70 obras para crianças e adultos, tendo sido vencedora do Prêmio Jabuti por nove vezes


Morreu nesta terça-feira 28, no Rio de Janeiro, a escritora Marina Colasanti, aos 87 anos. A morte foi confirmada pela família, mas a causa não foi divulgada.
A autora publicou mais de 70 obras para crianças e adultos, tendo sido vencedora do Prêmio Jabuti por nove vezes.
Os títulos da escritora, publicados no Brasil e no exterior, abordaram poesias, contos, crônicas, ensaios sobre o feminino, a arte, os problemas sociais e o amor. Ela também atuava como jornalista e tradutora.
Marina Colasanti nasceu em 26 de setembro de 1937, na África, na cidade de Asmara, capital da Eritreia. Passou parte da infância em Trípoli, na Líbia e na Itália. Em 1948, emigrou com a família para o Brasil devido a difícil situação vivida na Europa após a Segunda Guerra Mundial. No País, ela firmou residência no Rio de Janeiro.
Casada com o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, Marina Colasanti deixa uma filha e sobrinhos.
Veja a lista de obras da autora:
- Eu Sozinha (1968)
- Nada de Manga (1975)
- Zoológico (1975)
- A Morada do Ser (1978)
- Uma Ideia Toda Azul (1978)
- Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento (1978)
- A Menina Arco-Íris (1984)
- O Lobo e o Carneiro no Sonho da Menina (1985)
- E Por Falar em Amor (1985)
- O Verde Brilha no Poço (1986)
- Contos de Amor Rasgado (1986)
- Um Amigo Para Sempre (1988)
- Aqui Entre Nós (1988)
- O Menino Que Achou Uma Estrela (1988)
- Cada Bicho Seu Capricho (1992)
- Um Amor Sem Palavras (1995)
- Longe Como o Meu Querer (1997)
- Gargantas Abertas (1998)
- Fragatas Para Terras Distantes (2004)
- Uma Estrada Junto ao Rio (2005)
- Acontece na Cidade (2005)
- Minha Ilha Maravilha (2007)
- Passageira em Trânsito (2010)
- Hora de Alimentar Serpentes (2013)
- Como Uma Carta de Amor (2014)
- Mais de Cem Histórias Maravilhosas (2015)
- Melhores Crônicas – Marina Colasanti (2016)
- Tudo Tem Princípio e Fim (2017)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

O muro da Cracolândia é o espelho de uma sociedade que prefere a indiferença
Por Amarílis Costa
Distrofia Muscular de Duchenne: Por que o STF negou remédio de R$ 17 milhões a 4 pacientes
Por CartaCapital