A história de Eike Batista, empresário que, em 2012, foi apontado como o sétimo homem mais rico do mundo e cinco anos depois estava preso, poderia ser definida, em uma roda banal de conversa, como um daqueles enredos que dariam um filme. Mas o desafio, em casos assim, é justamente transformar episódios fartamente conhecidos e acontecimentos excessivamente rocambolescos em uma boa trama cinematográfica. Os produtores e realizadores de Eike – Tudo ou Nada, em cartaz nos cinemas brasileiros desde a quinta-feira 22, encararam o desafio.
O filme se baseia no livro Tudo ou Nada – Eike Batista e a Verdadeira História do Grupo X (Companhia das Letras, 536 págs., 109,90 reais), de Malu Gaspar. A partir dos fatos descritos pela jornalista, a dupla Andradina Azevedo e Dida Andrade, que assina roteiro e direção, teceu um fio dramático que recupera a infância do personagem vivido por Nelson de Freitas – em uma ótima interpretação.
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