Setembro de 2013 marcou o tempo de despedida de Luiz Gushiken, figura histórica, reconhecido como uma das mentes mais brilhantes, respeitadas e influentes do Partido dos Trabalhadores. Suas ideias e ideais continuam de uma atualidade singular, beiram o misticismo que sempre o cercou, e nem por isso desqualificava sua atuação política.
Gushiken sobreviveu durante alguns anos às injustiças da famigerada batalha judicial batizada de “Mensalão”, notória por ter deixado um rastro de estragos irreparáveis e dezenas de abusos cometidos contra os direitos humanos fundamentais, os direitos políticos, a economia nacional e as garantias individuais. Foi o primeiro réu a ser inocentado pelo Supremo Tribunal Federal em 2012, mas os danos morais e físicos causados pelo processo eram irreparáveis e sua saúde não resistiu. O STF não teve a justeza de anular o processo, pois nenhum malfeito foi comprovado, nenhuma testemunha ouvida, e nenhuma prova jamais foi apresentada.
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