No carnaval tudo pode, certo? Errado. As fantasias estão entre as principais marcas da festa, especialmente na folia de rua – mas também nos bailes e até nos sambódromos. Mas nem tudo é permitido. Algumas fantasias são ofensivas e vestir-se com elas não tem graça. Nem folia.
Isso ocorre quando o índio é colocado de forma banalizada. Quando a mulher é hiperssexualizada. Quando as religiões africanas são diminuídas. Quando negros são ridicularizados. Quando gordos são hostilizados. Quando um morador de rua vira “mendigato”. Ou quando Fábio Assunção vira chacota por conta de uma dependência às drogas.
Para explicar o porquê dos vetos a essas fantasias, CartaCapital convidou ativistas e especialistas para justificar suas posições.
Confira fantasias que foram cancelas e entenda o porquê:
1- Religiões africanas
Com a palavra, o antropólogo, escritor e babalorixá, Pai Rodney.
2- Mulheres
A co-deputada estadual de São Paulo e militante do movimento negro e trans, Erika Hilton, dá a dica.
3- Fábio Assunção
O médico psiquiatra da USP, Bruno Branquinho, desfaz a piada.
4- Pessoas em situação de rua
Ouça a explicação do coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, Padre Julio Lancelotti.
5- Negros
Com a palavra, a advogada e ativista do movimento negro, Tamires Sampaio.
6 – Gordos
O youtuber e ativista “body positive” Caio Revela, explica o porquê do veto.
7 – Índios
Dinamam Tuxá, ativista e índio da tribo Tuxá, fala muito sério com você.
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