Cultura
Impunidade dos motoristas em SP é tema de documentário
História de Vitor Gurman, atropelado em 2011 quando andava numa calçada na Vila Madalena, é contada no filme ‘Luto em Luta’
Na noite de 22 de julho de 2011, o diretor financeiro Vitor Gurman, de 24 anos, andava pela calçada da rua Natingui, na Vila Madalena, em São Paulo, quando foi atingido por um jipe Land Rover. O veículo era dirigido pela nutricionista Gabriella Guerrero, de 30 anos. Ela estava acima do limite da velocidade permitida e parecia embriagada. Vitor morreu após seis dias de internação na UTI do Hospital das Clínicas.
A nutricionista, acusada de homicídio doloso (quando há a intenção de matar), segue em liberdade e o caso até hoje não teve desfecho.
Um ano depois, a história de Vitor Gurman será contada no documentário Luto em Luta (ainda sem data para estrear nos cinemas). O filme trará depoimentos de vítimas de acidentes, familiares e imagens de acidentes da tragédia diária no trânsito de São Paulo.
Terá ainda a participação de especialistas em trânsito, médico e psicanalistas que atendem esses tipos de vítimas, jornalistas, juristas e cidadãos comuns.
Outros casos são lembrados, como o de Carolina Cintra Santos, 28 anos, morta depois que um Porshe, a aproximadamente 150 km/h, atingiu o seu carro.
As histórias de Marcia Prado, ciclista atropelada na Avenida Paulista, e Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã em um atropelamento em frente ao Shopping Vila Lobos, são também relatadas no documentário.
O objetivo, segundo os idealizadores, é que o filme estimule o debate consciente sobre o comportamento dos motoristas e que a imprudência deixe de ser tratada como “acidente”. “A ideia é que o documentário provoque alguma coisa e que a pessoa saia da sala de cinema, diferente de como ela entrou”, relata Pedro Serrano, diretor do documentário. “[O objetivo] é a pessoa não esperar ser punida para mudar de atitude. É ela mudar de atitude simplesmente pelo fato de saber que aquilo é errado”, desabafa Heitor Batista Bonadio, amigo de Vitor.
A cada ano, 35 mil pessoas morrem no Brasil em razão da imprudência dos motoristas no trânsito – 1,3 mil, só em São Paulo.
Na noite de 22 de julho de 2011, o diretor financeiro Vitor Gurman, de 24 anos, andava pela calçada da rua Natingui, na Vila Madalena, em São Paulo, quando foi atingido por um jipe Land Rover. O veículo era dirigido pela nutricionista Gabriella Guerrero, de 30 anos. Ela estava acima do limite da velocidade permitida e parecia embriagada. Vitor morreu após seis dias de internação na UTI do Hospital das Clínicas.
A nutricionista, acusada de homicídio doloso (quando há a intenção de matar), segue em liberdade e o caso até hoje não teve desfecho.
Um ano depois, a história de Vitor Gurman será contada no documentário Luto em Luta (ainda sem data para estrear nos cinemas). O filme trará depoimentos de vítimas de acidentes, familiares e imagens de acidentes da tragédia diária no trânsito de São Paulo.
Terá ainda a participação de especialistas em trânsito, médico e psicanalistas que atendem esses tipos de vítimas, jornalistas, juristas e cidadãos comuns.
Outros casos são lembrados, como o de Carolina Cintra Santos, 28 anos, morta depois que um Porshe, a aproximadamente 150 km/h, atingiu o seu carro.
As histórias de Marcia Prado, ciclista atropelada na Avenida Paulista, e Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã em um atropelamento em frente ao Shopping Vila Lobos, são também relatadas no documentário.
O objetivo, segundo os idealizadores, é que o filme estimule o debate consciente sobre o comportamento dos motoristas e que a imprudência deixe de ser tratada como “acidente”. “A ideia é que o documentário provoque alguma coisa e que a pessoa saia da sala de cinema, diferente de como ela entrou”, relata Pedro Serrano, diretor do documentário. “[O objetivo] é a pessoa não esperar ser punida para mudar de atitude. É ela mudar de atitude simplesmente pelo fato de saber que aquilo é errado”, desabafa Heitor Batista Bonadio, amigo de Vitor.
A cada ano, 35 mil pessoas morrem no Brasil em razão da imprudência dos motoristas no trânsito – 1,3 mil, só em São Paulo.
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