Embora a referência mais evidente de O Marinheiro das Montanhas, em cartaz desde a quinta-feira 28, seja o documentário Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (2009), narrado, em forma de carta, por um homem que cruza estradas pelo Nordeste, Karim Aïnouz ata seu novo filme a outro, mais antigo e menos conhecido: Seams (1993).
Nesse curta-metragem que inaugurou sua carreira, Aïnouz entrevistava a avó, costureira, para, a partir dessa fala, elaborar os significados de ter sido criado em um leito matriarcal dentro de uma sociedade patriarcal, em Fortaleza. Em O Marinheiro das Montanhas, ele resgata a figura masculina que, 30 anos atrás, se materializava apenas em ausência.
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