Imagens em combustão

O Festival de Berlim apresenta-se como um painel da arte no pós-pandemia

Vidas partidas. Na mostra Generation, voltada a filmes sobre a juventude, o Irã é retratado por meio de uma milícia feminina (Dream’s Gate) e a Ucrânia por meio de um grupo de adolescentes que vai ao Himalaia (We Will Not Fade Away) - Imagem: Berlinale

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O novo cartaz do Festival de Berlim, espalhado pela cidade, desperta nos passantes um tipo de nostalgia carinhosa de estar diante de uma grande aventura. São figuras de jovens e velhos, redondos e quadrados, claros e escuros, homem, mulher e diversos, que observam ao serem observados por quem passa, sentados em poltronas de uma sala de cinema. O urso-polar, símbolo de Berlim e marca inconfundível da Berlinale, não está mais à solta, depois de anos a fio circular pela cidade em fevereiro – abstrato, desenhado, fotografado, com óculos ou a balançar nos telhados.

Os novos motivos em azul-vermelho-púrpura, criados pela artista gráfica Claudia Schramke, dirigem-se ao que a diretora administrativa da Berlinale, Mariette Rissenbeek, chama de “centro indispensável de um festival de cinema numa metrópole, o público”, ansiosamente esperado de volta.

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