Cultura
Hollywood se olha no espelho
Carey Mulligan e Zoe Kazan vivem, no filme Ela Disse, os papéis das duas jornalistas que trouxeram à luz o escândalo Weinstein
Em 5 de outubro de 2017, o New York Times publicou uma investigação que mudaria o mundo. Ela citava oito mulheres, “de seus 20 e poucos anos, e esperando conseguir uma posição na indústria cinematográfica”, que haviam sido atraídas para um quarto de hotel pelo produtor Harvey Weinstein, supostamente por motivos de trabalho, e o encontraram “quase ou totalmente nu”.
A reportagem de Jodi Kantor e Megan Twohey citava apenas uma celebridade: a atriz Ashley Judd. Mas, em uma semana, Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Rosanna Arquette se apresentaram, e as rodas começaram a girar no que se tornaria o movimento #MeToo.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.