Cultura
Guerra de perdedores
Corações Sujos recupera à memória nacional uma passagem trágica da história da imigração japonesa, marcada pelo fundamentalismo


Corações sujos
Vicente Amorim
Corações Sujos recupera à memória nacional uma passagem trágica da história da imigração marcada pelo fundamentalismo que também fala ao presente. Essa é a proposta mais ampla do filme de Vicente Amorim que estreia sexta 17. No pontual, a adaptação do livro homônimo de Fernando Morais dá conta com empenho do núcleo de japoneses instalado no interior do País que acreditou, entre 1945 e 1947, ter o Japão vencido a batalha contra os aliados na Segunda Guerra. Recusavam-se a aceitar a derrota e rendição de Hiroito e faziam valer sua certeza sobre os compatriotas que preferiam a verdade, não raro executando os chamados “corações sujos”.
O cineasta faz um bom relato desse momento. Dá força o fato de haver atores japoneses em cena, como Tsuyoshi Ihara, de Cartas de Iwo Jima, e Eiji Okuda, astro em seu país. É um time forte, que já provou o sucesso do filme na estreia no Japão. – OM
Corações sujos
Vicente Amorim
Corações Sujos recupera à memória nacional uma passagem trágica da história da imigração marcada pelo fundamentalismo que também fala ao presente. Essa é a proposta mais ampla do filme de Vicente Amorim que estreia sexta 17. No pontual, a adaptação do livro homônimo de Fernando Morais dá conta com empenho do núcleo de japoneses instalado no interior do País que acreditou, entre 1945 e 1947, ter o Japão vencido a batalha contra os aliados na Segunda Guerra. Recusavam-se a aceitar a derrota e rendição de Hiroito e faziam valer sua certeza sobre os compatriotas que preferiam a verdade, não raro executando os chamados “corações sujos”.
O cineasta faz um bom relato desse momento. Dá força o fato de haver atores japoneses em cena, como Tsuyoshi Ihara, de Cartas de Iwo Jima, e Eiji Okuda, astro em seu país. É um time forte, que já provou o sucesso do filme na estreia no Japão. – OM
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