Cultura
Filipinas revela sumiço de mais de cem obras-primas adquiridas por ditador
Ao todo, 146 obras-primas de artistas como Van Gogh e Picasso, que foram adquiridas com fundos públicos pelo ex-ditador filipino Ferdinando Marcos, estão desaparecidas


MANILA (AFP) – O governo filipino informou nesta terça-feira 27 que não sabe do paradeiro de 146 obras-primas, de artistas como Van Gogh e Picasso, adquiridas com fundos públicos pelo ex-ditador filipino Ferdinando Marcos.
“Os Marcos eram apaixonados por arte e gastaram milhões de dólares em quadros”, declarou à AFP o presidente da comissão responsável por tentar recuperar as obras, Andrés Bautista.
As 146 obras sumidas, de Picasso, Van Gogh, Renoir, Rembrandt ou Cézanne, “podem estar em qualquer parte”, segundo Bautista.
A ex-secretária particular de Imelda Marcos, viúva do ex-ditador, foi indiciada na semana passada em Nova York por ter vendido ilegalmente obras de arte que pertenceram aos Marcos, incluindo um Monet negociado por 32 milhões de dólares em 2010.
Durante a presidência do marido, Imelda Marcos acumulou, com o uso de recursos públicos, uma ampla coleção de quadros. Muitas obras desapareceram após a queda de Marcos em 1986.
A comissão presidencial sobre a boa governabilidade fez um inventário de 300 obras de artes adquiridas pela família Marcos com fundos filipinos. Metade das obras foi recuperada.
Leia mais em AFP Movel.
MANILA (AFP) – O governo filipino informou nesta terça-feira 27 que não sabe do paradeiro de 146 obras-primas, de artistas como Van Gogh e Picasso, adquiridas com fundos públicos pelo ex-ditador filipino Ferdinando Marcos.
“Os Marcos eram apaixonados por arte e gastaram milhões de dólares em quadros”, declarou à AFP o presidente da comissão responsável por tentar recuperar as obras, Andrés Bautista.
As 146 obras sumidas, de Picasso, Van Gogh, Renoir, Rembrandt ou Cézanne, “podem estar em qualquer parte”, segundo Bautista.
A ex-secretária particular de Imelda Marcos, viúva do ex-ditador, foi indiciada na semana passada em Nova York por ter vendido ilegalmente obras de arte que pertenceram aos Marcos, incluindo um Monet negociado por 32 milhões de dólares em 2010.
Durante a presidência do marido, Imelda Marcos acumulou, com o uso de recursos públicos, uma ampla coleção de quadros. Muitas obras desapareceram após a queda de Marcos em 1986.
A comissão presidencial sobre a boa governabilidade fez um inventário de 300 obras de artes adquiridas pela família Marcos com fundos filipinos. Metade das obras foi recuperada.
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