Há alguns meses, um acordo de repatriação de estatuetas cicládicas foi fechado entre dois museus, o governo grego e um bilionário norte-americano. O acordo transitou secretamente até ser aprovado pelo Parlamento grego e, assim, vir à tona, gerando uma imediata reação da comunidade internacional, dos arqueólogos e do público. Seu conteúdo guarda, porém, perigos ocultos.
A primeira coisa a ser esclarecida é a que objetos diz respeito esse acordo. As culturas cicládicas são manifestações pré-históricas que se desenvolveram em um arquipélago do Mar Egeu, as ilhas Cíclades, entre 5 mil e 3 mil anos atrás. Ilhas como Santorini, Mykonos, Tinos e Milos, hoje destinos turísticos de luxo, abrigaram, no passado, culturas locais que, entre outras coisas, produziram estatuetas singulares de mármore.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login