Augusto Diniz | Música brasileira

Jornalista há 25 anos, Augusto Diniz foi produtor musical e escreve sobre música desde 2014.

‘Espero que elejamos um candidato que não seja negacionista’, diz vocalista do Natiruts

Banda completou 25 anos em 2021 e o espírito é de recomeço na volta à estrada para shows

Foto: Thaís Mallon/Divulgação

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Uma das principais bandas de reggae do País, Natiruts, volta à estrada para shows. “É um espírito de recomeço”, afirma o vocalista Alexandre Carlo. “Foi um momento difícil para cadeia produtiva (da música)”. Já para o baixista Luís Mauricio, “é uma fase de reconstrução”.

O dia 18 de dezembro marca o início da turnê da banda Natiruts. Será em Fortaleza. De 29 a 31 de dezembro, o grupo estará em Pernambuco, incluindo Fernando de Noronha. Em Porto Alegre, a apresentação será no dia 7 de janeiro, depois Florianópolis em 9 de janeiro. No Rio de Janeiro, duas datas: 14 e 15 na Fundição Progresso. E por aí vai, seguindo depois por países da América Latina e, no meio do ano, da Europa.

O contato presencial com o público deve ser bem mais intenso, acredita Alexandre. “Agora que a galera pode sair, vai ter uma euforia maior do que o normal. Por causa disso, a gente está construindo um repertório fazendo um passeio por toda a trajetória. Tem cerca de 40 canções e dá quase 2 horas e meia de show” diz.

O público do Natiruts é muito fiel à banda e tem identificação forte com as letras do grupo de positividade e energia, mantendo as ligações de paz e amor propostas pelo próprio reggae na sua origem. O último álbum, lançado no meio do ano, o Good Vibration – Volume 1, teve acento proposital de esperança, por conta da pandemia.

“Com o tempo fui entendendo qual era a função social da banda e minha como compositor do Natiruts. É minha forma de fazer política. A gente entende também como uma ação transformadora. Fazer isso por meio das canções”, afirma Alexandre. Ele anunciou que o Good Vibration – Volume 2, que sairá em 2022, será o disco menos reggae raiz da história banda, com influências significativas dos ritmos tradicionais da música brasileira.

“Espero que em 2022 elejamos um candidato mais moderado, a favor do diálogo, que não seja negacionista. O setor (da cultura) ficou ao deus-dará”, comenta Alexandre.


Assista à íntegra a entrevista:

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