A escola de samba Acadêmicos de Vigário Geral fez crítica ao presidente Jair Bolsonaro durante desfile na Sapucaí na sexta-feira 21. Com o enredo “O conto do vigário”, a escola, que abriu os desfiles da série A, levou para a passarela um grande palhaço, vestido de terno, faixa presidencial e fazendo gesto de arma com as mãos. O carro alegórico fechou o desfile da escola.
O carro fazia parte da ala “Bloco Sujo” que fazia referência aos blocos de rua que se manifestam contra o descaso do poder público. Com fantasias de palhaço, diabo, marinheiro e melindrosa, os componentes carregavam estandartes com as palavras “Educação”, “Saúde”, “Cultura” e “Democracia”.
A presidente da Vigário Geral também criticou o prefeito Marcelo Crivella. De acordo com Elizabeth Cunha, a escola precisou pedir ajuda a co-irmãs para colocar o carnaval na avenida em 2020.
Representantes da Liga das Escolas de Samba do Rio (Lierj), que organiza o desfile da Série A, ainda apresentaram uma faixa com apelos ao governador Wilson Witzel, antes do desfile. A crítica foi pela falta de apoio do poder público às escolas da série, que “estão agonizando”.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login