Entre a análise e a militância

O centenário do PCB é lembrado com a reedição das obras completas de um de seus fundadores, Astrojildo Pereira

Preso após o Golpe de 1964, o ativista morreria em seguida - Imagem: Acervo CEDEM/Asmob/Unesp

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Os cem anos de fundação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) mereceram comemorações públicas abaixo de sua importância histórica. No mundo editorial há, no entanto, uma celebração maiúscula: a reedição das obras completas de Astrojildo Pereira (1890-1965), um dos fundadores e um dos primeiros teóricos da agremiação.

Lançados esparsamente entre 1935 e 1963 por pequenas e heroicas editoras, os cinco volumes vêm agora numa caixa, acrescidos de um sexto. Trata-se de O Revolucionário Cordial, perfil político de autoria de Martin Cezar Feijó. Estamos diante de um de nossos raros intelectuais orgânicos a serviço de uma causa transformadora, para usar a definição de Gramsci.

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1 comentário

CLAUDIO FERNANDO FAGUNDES CASSAS 18 de junho de 2022 15h13
Ótima e instigante resenha.

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

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