Em ‘Extermine todos os brutos’, Raoul Peck revê as marchas imperialistas

O documentário revolve o cemitério da história, a fim de mostrar como a chamada civilização deixou um rastro de destrutividade

O documentário de Peck, dividido em quatro partes, estreou esta semana na HBO Max. Filmes caseiros e fotos de família compõem o mosaico de imagens criado pelo diretor - Imagem: HBO Max

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Civilização, colonização e extermínio são as três palavras que resumem a história da humanidade”, define o cineasta Raoul Peck no início de Extermine Todos os Brutos. O documentário em quatro partes, que estreou nesta semana na HBO Max, revolve o cemitério da história, a fim de mostrar como a chamada civilização deixou um rastro de destrutividade que ela se esforça para apagar.

O título refere-se a uma passagem de No Coração das Trevas, romance de J­oseph Conrad que registra a insanidade da marcha imperialista dos europeus na África. A expressão foi recuperada pelo escritor sueco Sven Lindqvist num livro homônimo, de 1992, que inspira o roteiro do documentário de Peck.

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