Drik Barbosa não é figura nova, mas chega com um álbum de inéditas que quer apresentar um modo diferente de fazer rap. A cantora de 27 anos, que mistura pagode e batidão aos beats característicos do gênero, contou a CartaCapital que tem vontade de cantar a vida: “Existe um movimento de otimismo. O País está num processo pesado e, se a gente se afunda na tristeza, a gente não vive. É ser resistente, porém otimista”, diz.
O álbum homônimo da rapper traz mais de Drik do que os lançamentos anteriores, que foram divididos entre singles e EPs desde quando ela fazia parte do grupo Rimas e Melodias, em 2015. A infância em meio a diferentes estilos musicais – “pagode anos 90 é meu estilo favorito”- se mistura com a responsabilidade que sente em inspirar jovens meninas negras a cantarem suas vivências.
“Quando eu falo ‘minha água não é pra sua sede’, é para as pessoas entenderem que não são donas de nossos corpos”, crava. “Uma maneira de mudar isso é a partir de como a mulher é retratada na música.”
Veja a entrevista completa:
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