Cultura
Digão, do Raimundos, expulsa fã de show após gritos de ‘sem anistia’
O músico justificou o ato sob o argumento de que o homem mostrou o dedo do meio e fez ‘cara de mau’
O vocalista e guitarrista da banda Raimundos, Rodrigo Aguiar Madeira Campos, o Digão, expulsou um fã de um show na última sexta-feira 18, em Fortaleza (CE). O músico se desentendeu com um homem que gritou “sem anistia”, em referência à discussão sobre o perdão aos golpistas do 8 de Janeiro.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver Digão interrompendo a apresentação e exigindo que o fã fosse retirado do bar Floresta, onde ocorria o evento. O homem foi expulso de forma truculenta pelos seguranças do local e saiu sob vaias.
“Eu te dou seu dinheiro, pode ir embora, eu pago para você”, diz Digão em um dos vídeos que viralizaram. “Vocês falaram ‘sem anistia’, eu respeitei, eu respeito vocês, agora me respeita também.”
Nas redes sociais, o artista disse que o fã mostrou o dedo do meio e fez “cara de mau”. “Eu fiquei de boa, né, porque eu nunca usei o palco de palanque, e se eu tiver que falar alguma coisa de política, a gente fala através da música. Ele ficou levantando a mão, dando o dedo e fazendo carinha de mau para mim. Cheguei na cara dele e falei: ‘e agora?'”, disse.
“Para não ficar o dito pelo não dito, enfim, não tem nada a ver com política”, completou.
O vocalista e guitarrista da banda Raimundos, Rodrigo Aguiar Madeira Campos, o Digão, expulsou um fã de um show na última sexta-feira 18, em Fortaleza (CE). O músico se desentendeu com um homem que gritou “sem anistia”, em referência à discussão sobre o perdão aos golpistas do 8 de Janeiro.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver Digão interrompendo a apresentação e exigindo que o fã fosse retirado do bar Floresta, onde ocorria o evento. O homem foi expulso de forma truculenta pelos seguranças do local e saiu sob vaias.
“Eu te dou seu dinheiro, pode ir embora, eu pago para você”, diz Digão em um dos vídeos que viralizaram. “Vocês falaram ‘sem anistia’, eu respeitei, eu respeito vocês, agora me respeita também.”
Nas redes sociais, o artista disse que o fã mostrou o dedo do meio e fez “cara de mau”. “Eu fiquei de boa, né, porque eu nunca usei o palco de palanque, e se eu tiver que falar alguma coisa de política, a gente fala através da música. Ele ficou levantando a mão, dando o dedo e fazendo carinha de mau para mim. Cheguei na cara dele e falei: ‘e agora?'”, disse.
“Para não ficar o dito pelo não dito, enfim, não tem nada a ver com política”, completou.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.