Cultura

Chinês Mo Yan vence o Nobel de Literatura

O escritor, conhecido pelo tom crítico a respeito de circunstâncias sociais da China, foi o premiado

Chinês Mo Yan vence o Nobel de Literatura
Chinês Mo Yan vence o Nobel de Literatura
Mo Yan consegue conjugar "com realismo alucinatório, lendas, histórias e elementos contemporâneos", destacou o júri. Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

O escritor chinês Mo Yan, de 57 anos, é o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2012. O nome dele foi divulgado nesta quinta-feira 11 pela Academia Sueca. Nas suas obras, Yan costuma descrever o cotidiano de comunidades rurais na China, envolvendo histórias de amor e sensibilidade.

Para especialistas em literatura, as obras de Yan têm forte conteúdo crítico sobre circunstâncias sociais, mas alia essa característica ao realismo mágico de Gabriel García Márquez. Nos seus textos, o chinês se dedica a detalhar imagens, cores e micro-histórias. Ele costuma falar da sua região, o Nordeste da China, e do interior do país.

Segundo pessoas próximas ao escritor, ele gosta de escrever, originalmente, em chinês tradicional, usando apenas papel e pincel. Costuma ser ágil na sua produção literária e gosta de contar a origem do seu pseudônimo. Em chinês, Mo Yan significa não falar. O escritor destaca que optou pelo nome porque costuma ser franco e direto nas suas colocações. O nome de batismo dele é Guan Moye.

Entre suas principais obras estão “Sorgo Vermelho” (cuja adaptação para o cinema do diretor Zhang Yimou venceu o Urso de Ouro do Festival de Berlim em 1988) e “Fengru Feitun”, um vasto painel histórico da China no século XX a partir de um retrato de família.

No ano 2000, o Prêmio Nobel de Literatura foi atribuído a Gao Xingjian, um escritor chinês exilado na França e naturalizado francês em 1997. No ano passado, o Prêmio Nobel de Literatura foi concedido ao sueco Tomas Tranströmer.

Com informações da Agência Brasil e da AFP

O escritor chinês Mo Yan, de 57 anos, é o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2012. O nome dele foi divulgado nesta quinta-feira 11 pela Academia Sueca. Nas suas obras, Yan costuma descrever o cotidiano de comunidades rurais na China, envolvendo histórias de amor e sensibilidade.

Para especialistas em literatura, as obras de Yan têm forte conteúdo crítico sobre circunstâncias sociais, mas alia essa característica ao realismo mágico de Gabriel García Márquez. Nos seus textos, o chinês se dedica a detalhar imagens, cores e micro-histórias. Ele costuma falar da sua região, o Nordeste da China, e do interior do país.

Segundo pessoas próximas ao escritor, ele gosta de escrever, originalmente, em chinês tradicional, usando apenas papel e pincel. Costuma ser ágil na sua produção literária e gosta de contar a origem do seu pseudônimo. Em chinês, Mo Yan significa não falar. O escritor destaca que optou pelo nome porque costuma ser franco e direto nas suas colocações. O nome de batismo dele é Guan Moye.

Entre suas principais obras estão “Sorgo Vermelho” (cuja adaptação para o cinema do diretor Zhang Yimou venceu o Urso de Ouro do Festival de Berlim em 1988) e “Fengru Feitun”, um vasto painel histórico da China no século XX a partir de um retrato de família.

No ano 2000, o Prêmio Nobel de Literatura foi atribuído a Gao Xingjian, um escritor chinês exilado na França e naturalizado francês em 1997. No ano passado, o Prêmio Nobel de Literatura foi concedido ao sueco Tomas Tranströmer.

Com informações da Agência Brasil e da AFP

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo