Na terça-feira 15, quando Fogaréu for exibido no Zoo Palast, durante o 72º Festival de Cinema de Berlim, um Brasil arcaico e violento despontará na tela. Mas com ele despontará também um país que, a despeito dos golpes desferidos contra a cultura, teima em transformar as crises em arte.
“Estar no Festival de Berlim é sempre importante, porque é passar por um funil muito estreito, mas, neste momento, isso me parece ainda mais importante”, diz Vânia Catani, produtora de Fogaréu. “É a cultura brasileira chegando para o mundo por meio dos nossos filmes. Tenho dito que o cinema brasileiro não é nem mais resistência. É insistência mesmo.”
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