Brasil, mostra a tua cara

Os três longas selecionados para o Festival de Berlim dizem muito sobre o País e sobre o que é realizar filmes aqui

Álbum de família. Produzido por Vânia Catani e dirigido por Flávia Neves, Fogaréu traz à luz uma sociedade arcaica e real – Imagem: Universo Produção e MyMama

Apoie Siga-nos no

Na terça-feira 15, quando ­Fogaréu for exibido no Zoo Palast, durante o 72º Festival de Cinema de Berlim, um Brasil arcaico e violento despontará na tela. Mas com ele despontará também um país que, a despeito dos golpes desferidos contra a cultura, teima em transformar as crises em arte.

“Estar no Festival de Berlim é sempre importante, porque é passar por um funil muito estreito, mas, neste momento, isso me parece ainda mais importante”, diz Vânia Catani, produtora de Fogaréu. “É a cultura brasileira chegando para o mundo por meio dos nossos filmes. Tenho dito que o cinema brasileiro não é nem mais resistência. É insistência mesmo.”

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.