O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado 31, que deseja indicar um diretor evangélico para a Agência Nacional do Cinema (Ancine) após o antigo ter sido afastado do cargo em decorrência de um pedido judicial.
“É Bíblia embaixo do braço e que saiba 200 versículos da Bíblia”, chegou a falar Bolsonaro. “É um certo exagero, mas eu sou um presidente conservador”, acrescentou depois, segundo o jornal Valor Econômico. As declarações foram feitas à jornalistas no Quartel General do Exército, em Brasília.
Na sexta-feira 30, o então presidente-diretor da Ancine, Christian de Castro, foi afastado juntamente com mais quatro funcionários da Agência por conta de uma investigação conduzida pelo Ministério Público Federal. De acordo com o MPF, eles teriam passado informações confidenciais da agência para terceiros.
A Ancine já foi pauta de outros comentários ideológicos de Bolsonaro anteriormente. O presidente chegou a usar o filme “Bruna Surfistinha” como um exemplo de filme que não teria fomento financeiro.
A fala de Bolsonaro pela indicação de um profissional evangélico para um cargo proveniente de sua indicação já se tornou conhecida, especialmente, pelo caso do desejo de ter um “ministro terrivelmente evangélico” no Supremo Tribunal Federal.
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