As raízes pretas

Três documentários revisitam o início do movimento black e os bailes realizados nas periferias na década de 1970

Poder. Dom Filó é um dos personagens de Black Rio!! Black Power!!, de Emílio Domingos, retrato histórico dos bailes tornados célebres na zona sul do Rio – Imagem: Arquivo/Agência O Globo

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Em meados da década de 1960, Tim Maia procurou ­Eduardo Araújo, ídolo da Jovem Guarda, para mostrar algo que ele tinha conhecido nos Estados Unidos – uma tal de soul ­music. Do encontro e das trocas dele decorrentes nasceu o disco A Onda É ­Boogaloo (1969), que tem produção de Tim e é um dos marcos do gênero no Brasil.

Se comparado aos sucessos dançantes de Eduardo Araújo, como O Bom e Golpe do Baú, o álbum vendeu pouco. Ele foi, porém, o ponto de partida para um movimento que ganha, neste momento, uma revisita histórica: a música preta brasileira. A soul music, no Brasil, foi assimilada, deglutida e integrada a ponto de existir não apenas um soul/funk brasileiro como o funk carioca, o rap e o trap – todas variações das sementes plantadas nos anos 1970.

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