América, América

O Pulitzer, concedido na semana passada, torna-se mais diverso, mas mantém o foco sobre as grandes narrativas

Voz potente. A temática de Colson Whitehead, duas vezes ganhador do prêmio, é o racismo. Seu livro Caminhos para a Liberdade virou série na Amazon - Imagem: Amazon Prime Video

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Causou surpresa, na semana passada, o anúncio do Prêmio Pulitzer para ficção de 2022 para The Netanyahus: An Account of a Minor and Ultimately Even Negligible Episode in the History of a Very Famous Family (Os Netanyahus: Um Relato de um Episódio Menor e, em Última Análise, Negligenciável da História de Uma Família Muito Famosa). O sexto romance de Joshua Cohen não estava sequer no top 5 nas apostas, embora já tivesse sido indicado, no ano passado, ao prêmio da associação dos críticos literários dos Estados Unidos.

Na justificativa para a escolha, o comitê do Pulitzer definiu a obra como “um romance histórico mordaz e linguisticamente hábil sobre as ambiguidades da experiência judaico-americana, apresentando ideias e disputas tão voláteis quanto seu enredo bem enrolado”. Temas ligados à “experiência americana” têm sido, há anos, o principal foco de atenção desse prêmio criado em 1917, e que, além da ficção em prosa, inclui categorias como poesia, teatro, biografia, história e jornalismo.

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