Cultura
Além do Japão
Traffic – 1º Festival de Cinema e Cultura Asiática de São Paulo estreia em agosto em São Paulo


Traffic – 1º Festival de Cinema e Cultura Asiática de São Paulo
3 a 9 de agosto
Houve um tempo em que as salas de cinema do bairro paulistano da Liberdade eram o ponto de encontro de cinéfilos à procura da melhor produção japonesa. Não apenas a comunidade afluía aos endereços como o Niterói. Entre os notórios frequentadores deste estava o cineasta Carlos Reichenbach, que sempre dizia ter formado ali seu olhar para a arte. A memória do realizador, que morreu em junho passado, e a lembrança de uma convivência com a cinematografia oriental na capital a partir dos anos 1950 se tocam agora na programação do Traffic – 1º Festival de Cinema e Cultura Asiática de São Paulo, de 3 a 9 de agosto no Cine Olido, Cinemateca Brasileira e Cine Livraria Cultura.
A homenagem a Carlão é singela e conta com a exibição de Contos da Lua Vaga, de Kenji Mizoguchi, clássico responsável por atraí-lo à direção. Ele seguramente aplaudiria a iniciativa de ampliar a exibição do cinema oriental além do japonês que tanto amou. Em outras cinematografias impensáveis no circuito até há pouco, há nomes desvendados pela plateia cinéfila e outros a descobrir. No primeiro caso está o coreano Hong Sang-soo, figura constante nos festivais como Cannes, onde há 2 anos venceu a seleção Um Certo Olhar com Hahaha. Além deste, outros quatro títulos do diretor estão escalados, O Dia em que Ele Chegar, O Filme de OK, Mulher na Praia e Como se Você Soubesse Tudo. O atrativo é conferir realizadores desconhecidos, estreantes no longa, como o filipino Marlon Rivera (A Mulher na Fossa) e o cambojano Davy Chou (O Sono Dourado).
Traffic – 1º Festival de Cinema e Cultura Asiática de São Paulo
3 a 9 de agosto
Houve um tempo em que as salas de cinema do bairro paulistano da Liberdade eram o ponto de encontro de cinéfilos à procura da melhor produção japonesa. Não apenas a comunidade afluía aos endereços como o Niterói. Entre os notórios frequentadores deste estava o cineasta Carlos Reichenbach, que sempre dizia ter formado ali seu olhar para a arte. A memória do realizador, que morreu em junho passado, e a lembrança de uma convivência com a cinematografia oriental na capital a partir dos anos 1950 se tocam agora na programação do Traffic – 1º Festival de Cinema e Cultura Asiática de São Paulo, de 3 a 9 de agosto no Cine Olido, Cinemateca Brasileira e Cine Livraria Cultura.
A homenagem a Carlão é singela e conta com a exibição de Contos da Lua Vaga, de Kenji Mizoguchi, clássico responsável por atraí-lo à direção. Ele seguramente aplaudiria a iniciativa de ampliar a exibição do cinema oriental além do japonês que tanto amou. Em outras cinematografias impensáveis no circuito até há pouco, há nomes desvendados pela plateia cinéfila e outros a descobrir. No primeiro caso está o coreano Hong Sang-soo, figura constante nos festivais como Cannes, onde há 2 anos venceu a seleção Um Certo Olhar com Hahaha. Além deste, outros quatro títulos do diretor estão escalados, O Dia em que Ele Chegar, O Filme de OK, Mulher na Praia e Como se Você Soubesse Tudo. O atrativo é conferir realizadores desconhecidos, estreantes no longa, como o filipino Marlon Rivera (A Mulher na Fossa) e o cambojano Davy Chou (O Sono Dourado).
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.