O afastamento de Bruce Willis surpreendeu cinéfilos de todo o mundo, após um comunicado assinado pela família informando que o ator foi diagnosticado com afasia, o que estaria afetando suas habilidades cognitivas. O astro de “Duro de matar” (1988) e “O sexto sentido” (1999) enfrenta uma doença que já vitimou outros ícones de Hollywood, como as atrizes Sharon Stone e Emilia Clarke (a Daenerys de “Game of Thrones”).
A afasia é uma condição que pode afetar a capacidade de uma pessoa de falar, escrever e entender a linguagem, decorrente de uma lesão cerebral, ocasionada por acidentes vasculares cerebrais (AVC), doenças degenerativas e alguns tipos de demência.
Em 2001, Sharon Stone sofreu um AVC e, ao deixar o hospital, não conseguia mais ler e nem falar sem gaguejar. A atriz só conseguiu voltar a decorar seus textos após meses de tratamento.
Entre 2011 e 2013, Emilia Clarke descobriu dois aneurismas cerebrais e precisou de uma cirurgia após um derrame, que afetou sua capacidade de se comunicar. Após tratamento com fisioterapia, a afasia foi superada e a atriz fundou a SameYou, instituição quer auxilia pacientes de lesões cerebrais.
Após despontar na TV na série “A gata e o rato” (“Moonlighting”, no original), transmitida pela ABC entre 1985 e 1989, Willis consagrou-se no cinema em “Duro de matar”, de 1988, que arrecadou quase US$ 140 milhões ao redor do mundo — os três filmes da franquia chegaram a US$ 700 milhões em ingressos vendidos. Outros sucessos do ator no cinema foram “Pulp Fiction” (1994), “Os 12 macacos” (1995), “Quinto elemento” (1997) e “Sexto sentido” (1999). Seu longa mais recente foi “A day to die”, que estreou nos Estados Unidos no início de março.
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