Você pode não gostar das pernas do Garrincha, dos edifícios do Niemeyer, da prosa de Guimarães Rosa, do cinema de Glauber Rocha, do pensamento de Celso Furtado, ou dos traços do Ziraldo. Mas nunca poderá dizer que viu algo semelhante.
Não se trata apenas de afirmar que se trata de “gênios”, lugar-comum movediço utilizado para classificar o inclassificável. Melhor seria tentar entender a originalidade de talentos que ganharam o grande público mais ou menos no mesmo período histórico, ali ao redor dos anos 1960, quando o Brasil aparecia como singularidade histórica, no auge do nacional-desenvolvimentismo.
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2 comentários
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER14 de abril de 2024 15h44
Ziraldo continuará impagável. A ABL se deu conta do que perdeu? Não que Ziraldo precisasse, claro…
Cláudio Lemos Silva de Toledo17 de abril de 2024 21h44
Certamente, uma Academia Brasileira de Letras, onde circulam baluartes da intelectuaiidade, tais como Sarney e Merval Pereira, não faria falta alguma ao Ziraldo.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
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